Engajar é uma tarefa difícil e muitas empresas quebraram a cabeça para tentar manter os colaboradores engajados no trabalho remoto durante a pandemia.
Mas parece que essa modalidade de trabalho veio pra ficar, e agora? Como fica o engajamento?
Como funciona o trabalho híbrido?
É uma modalidade de trabalho que mistura o formato remoto – home office – com o modelo tradicional e presencial.
Cada empresa tem diferentes tipos de jornadas, um vai uma vez por semana ao escritório, outros dois e assim por diante.
Podem ser mais pontuais também, apenas em reuniões ou quando acharem convenientes, cada líder pode ter o poder de decidir.
Com a retomada das atividades sociais, muitas empresas voltam ao escritório e grande parte começa a pensar ou já bateu o martelo sobre continuar no trabalho híbrido.
É importante que a organização esteja ciente das questões jurídicas antes de tomar qualquer decisão. Veja aqui sobre implantação e as questões jurídicas do home office!
Mas, com certeza, um dos maiores desafios do trabalho é de como engajar os seus colaboradores à distância.
Os desafios de engajar no trabalho híbrido
Algumas empresas já nasceram no meio digital, então essas já tiveram seus processos construídos nesse formato e sentiram menos impacto durante esse período.
A partir do momento que você cria para o remoto, engajar faz parte do seu projeto e desde o recrutamento você também já atrai pessoas que já trabalham ou têm muito interesse no formato remoto.
Apesar disso, no meio de uma pandemia existem questões maiores como a doença, perda de alguém próximo, confinamento e saúde mental que ultrapassam essas barreiras.
Então, mesmo em uma empresa que já era 100% remota, engajar foi um grande desafio nesse período.
Mas passado isso, como as empresas podem engajar no trabalho híbrido?
Em 2019, segundo pesquisa da Randstad, 70% dos brasileiros já demonstraram interesse em trabalhar em home office.
Agilidade e flexibilidade foram as palavras do ano de acordo com o Future Workforce Report 2020, porém agora com um orçamento menor devido aos prejuízos e incertezas deixados pela COVID-19.
Em 2019, o relatório já previa que pelo menos 53% das empresas teriam trabalhadores remotos, mas com a pandemia esse número foi muito maior do que imaginavam.
Mas o que se notava era que essa modalidade de trabalho já estava em alta e era uma tendência natural.
E o que era muitas vezes visto como ruim ainda pela sociedade, como se o trabalho remoto não fosse funcionar, a pandemia mostrou o contrário.
Foram 94% dos líderes que confirmaram que as suas empresas tinham colaboradores remotos, 56% afirmaram que funcionou melhor do que a expectativa.
E ainda mais, 62% acreditam que seu trabalho remoto vai ser maior do que pensavam antes da pandemia.
Para engajar o trabalho precisa ser estratégico desde o momento do recrutamento ao onboarding e no dia a dia.
Engajar é muito mais que fazer vários calls, aliás o excesso deles pode levar ao chamado Zoom Fatigue. A gente já falou sobre isso, se você não viu é só clicar e conferir!
Como manter seus colaboradores engajados?
O engajamento genuíno é um dos maiores desafios dos líderes em todo o mundo. Com o home office e o modelo híbrido, engajar virou uma tarefa ainda mais difícil. Como melhorar isso?
Primeiro, você sabe realmente o que é engajamento para querer engajar?
O engajamento é quando o indivíduo destina suas energias, foco e está em estado presente em algo – quase um mindfulness, né?
Mas é basicamente quando ele encontra um propósito maior que eles mesmos para estar nesse estado de presença consciente.
E quando o colaborador está em sintonia com a cultura organizacional da empresa ele se compromete a dar o seu melhor para contribuir com o sucesso da empresa e o seu bem-estar.
#1 Sentimento de pertencimento
Não estar no mesmo ambiente físico pode trazer um sentimento de não pertencimento à empresa.
É importante que a empresa demonstre a importância de cada colaborador através do micro para o macro, do líder do setor ao CEO.
Ter uma cultura organizacional bem definida e mostrada no dia a dia do trabalho é muito importante para o colaborador realmente se identificar e vestir a camisa.
#2 Comunicação
É preciso saber comunicar para que a comunicação seja feita de maneira assertiva.
Não adianta colocar um canal ou mais de um sem antes conhecer os seus colaboradores e as suas dores.
Um perfil comportamental pode ser uma boa estratégia para entender como cada colaborador se comunica pensando nos melhores canais de comunicação.
É perceber o que se comunica bem em grupo ou o que precisa de uma comunicação mais individual.
Como falamos anteriormente, é preciso ter cuidado para não achar que se comunicar é necessário fazer milhares de calls.
Sabe quando você para e pensa que tem reunião que poderia ter sido resolvida por e-mail? É tipo isso, é melhor usar o chat e o e-mail, deixando os calls para o que realmente importa e precisa ter o olho no olho.
Aliás, tem líderes, como é o caso do Felipe Bazon, que diz ser fundamental ligar as câmeras durante os calls. E um dos motivos é que justamente por ele que se consegue enxergar se a pessoa está se cuidando, a nossa cara diz muito sobre as nossas emoções.
#3 Saúde Mental
Essa preocupação na comunicação nos traz um gancho aqui para a saúde mental dos colaboradores.
Com certeza a pandemia trouxe à tona que esse assunto já era de suma importância e agora virou imprescindível para o engajamento de qualquer empresa.
O colaborador precisa estar bem para conseguir engajar, ser produtivo e ágil.
#4 Intraempreendedorismo
Sim, incentivar o intraempreendorismo é uma das melhores estratégias para engajar os seus colaboradores.
Ao se sentir incentivado a criar e ter liberdade para isso, ele com certeza se sentirá muito mais apto a vestir a camisa e engajar.
Além disso, a empresa só tem a ganhar com ideias novas e possibilidades que eles mesmos não pensaram.
Além da retenção de talentos que está mudando cada vez mais e não é sobre prender os colaboradores e, sim, de dar asas para eles voarem junto a empresa e crescerem juntos.
Muitas vezes, você pode ter um grande talento escondido em outra área só esperando por uma oportunidade.
Para engajar, as empresas precisam entender que quanto mais pensarem no coletivo, mas terão resultados extraordinários individuais.
Leita também:
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