Manter o time motivado é essencial para que uma empresa alcance seus objetivos, mas envolve uma série de fatores complexos. Cabe às organizações estabelecer um modelo de gestão estratégica de pessoas capaz de mapear e superar os problemas que reduzem o nível de satisfação da equipe no trabalho.
A seguir, veja os cinco pilares que sustentam esse tipo de estratégia e como abordá-los para obter os melhores resultados.
1. Desenvolvimento de lideranças
Desenvolver bons líderes talvez seja o aspecto central da gestão estratégica de pessoas, visto que esses profissionais estarão envolvidos na implementação de todos os outros tópicos que abordaremos aqui. Mais do que estabelecer metas e acompanhar números, quem atua em cargos de liderança precisa:
– reconhecer as qualidades e os pontos de melhoria dos colaboradores;
– saber dar e receber feedbacks;
– estimular a interação entre os membros da equipe;
– transmitir segurança e confiança aos liderados;
– favorecer um clima organizacional agradável.
2. Retenção de talentos
Um alto índice de turnover é bastante prejudicial para qualquer empresa, pois as mudanças constantes na equipe causam prejuízo em termos de produtividade. Portanto, um dos principais papéis do RH é selecionar profissionais com perfis alinhados à cultura organizacional e promover ações para retenção de talentos.
3. Comunicação clara
Garantir que o fluxo de informações dentro da empresa seja eficiente é fundamental para o clima organizacional e para a eficiência dos processos. A clareza na comunicação também tende a tornar os feedbacks mais efetivos, contribuindo para a integração entre os colaboradores e para a gestão humanizada.
4. Investimento em capacitação
É fundamental que o onboarding de um novo colaborador envolva treinamentos técnicos e comportamentais. Mas, além disso, também faz parte da gestão estratégica de pessoas a implementação de outras formas de capacitação, como programas de mentoria e Planos de Desenvolvimento Individual (PDI).
5. Foco no bem-estar do time
As transformações no mercado e as prioridades das novas gerações trouxeram para as empresas o desafio de ajudar os funcionários a encontrar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Essa demanda ficou muito evidente nos últimos anos com o interesse crescente pelos modelos home office e híbrido.
As pessoas enxergam a proximidade com a família e a flexibilidade no trabalho como fatores determinantes para o bem-estar e esperam que as empresas compreendam isso. Mas as organizações podem ir além e terem uma participação mais ativa na vida dos colaboradores, ajudando-os a cuidar de questões como as finanças pessoais.
Um estudo da International Stress Management Association (ISMA) mostrou que 78% dos brasileiros indicaram dificuldades financeiras como maior fonte de estresse, algo que afeta a produtividade no trabalho.
Para entender melhor como sua empresa pode lidar com isso, continue conosco e saiba qual é o papel do RH no bem-estar financeiro do colaborador.
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