Conteúdo para RH 24 de novembro de 2022 Imagem de seta

Demissão Silenciosa: Entenda as Causas Desse Fenômeno

Demissão Silenciosa: Entenda as Causas Desse Fenômeno

O termo demissão silenciosa (quiet quitting, em inglês) se popularizou em julho de 2022 após a viralização de um vídeo em que um profissional afirma executar apenas o mínimo de trabalho suficiente para não ser demitido. Com forte repercussão em redes como o TikTok, a atitude levantou debates sobre a forma como encaramos a vida profissional.

Neste artigo você vai entender melhor o que é esse conceito e suas principais causas. Confira!

O que é demissão silenciosa?

É bem provável que você conheça pessoas orgulhosas de serem workaholics — termo utilizado para se referir a quem nunca se desconecta das atividades profissionais e costuma trabalhar além do horário considerado normal. De certa forma, a demissão silenciosa é a resposta a uma cultura global que romantiza o trabalho excessivo.

Então, o profissional que age dessa forma opta por realizar apenas aquilo que diz respeito a seu cargo, abandonando os excessos que muitos costumam classificar como “vestir a camisa da empresa”.

Quais são as causas da demissão silenciosa?

A demissão silenciosa está bastante associada à Geração Z, que chegou ao mercado de trabalho com uma nova perspectiva sobre as prioridades da vida. Basicamente, esses profissionais procuram formas de evitar os seguintes problemas:

Desequilíbrio entre vida pessoal e profissional

Uma pesquisa publicada pela consultoria de recursos humanos Randstad mostrou que 81% dos brasileiros querem mais equilíbrio entre vida profissional e pessoal. É um resultado bem acima da média global (67%).

Nesse contexto, é cada vez mais comum ver profissionais trocarem de cargo para trabalharem menos — mesmo com redução no salário. Além disso, também há o desejo de inserir na rotina atividades voltadas para o bem-estar. Essa tendência levou a outro evento recente, o fenômeno da grande resignação

Falta da sensação de pertencimento

O senso de autoestima está fortemente ligado à atividade profissional. Muitas pessoas entram em um ciclo de excesso de trabalho para transmitir a colegas e líderes a percepção de produtividade. 

É uma forma de buscar validação profissional e mostrar-se apto a receber uma promoção. Contudo, quando essas expectativas não se cumprem, o nível de satisfação no trabalho despenca junto com o desempenho.

Distúrbios emocionais relacionados ao trabalho

Desde janeiro de 2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a classificar a Síndrome de Burnout como doença ocupacional. O distúrbio é reflexo direto do excesso de trabalho, que pode levar a uma sensação de vazio interno e causar depressão. Nos casos mais graves, pode haver um colapso em função da exaustão mental e física.

Frente a esse cenário, cabe às organizações ter um conjunto de ações estruturadas para evitar a produtividade tóxica, que está por trás desses problemas e pode gerar impacto financeiro e jurídico. 

Quer saber mais? Continue conosco e saiba como implementar uma gestão humanizada para assegurar o bem-estar do seu time e evitar as causas da demissão silenciosa.


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