O vale alimentação recebeu novas regras. Sua empresa já adotou? Esse benefício ainda faz sentido para os seus colaboradores? Confira agora!

Como funcionava o vale alimentação até agora?

Tudo começou quando, em 1976, o governo federal quis garantir uma boa alimentação aos trabalhadores de baixa renda e criou o Programa de Alimentação do Trabalhador.

Depois sofreu as primeiras modificações para atender mais profissionais, passando a ser adotado em empresas de pequeno porte, mas não eram obrigadas a aderir.

As instituições podiam cobrar até 20% do vale em folha sem o constar no recolhimento do FGTS e INSS, tendo incentivo fiscal de desconto de até 5% do lucro de renda.

Quais foram as alterações no vale alimentação?

Em novembro de 2021, o Governo Federal anunciou algumas mudanças trabalhistas com o decreto nº 10.854.

Pelo novo decreto, os restaurantes podem escolher receber ou não aceitar o vale alimentação e o vale-refeição Mas se escolherem aceitar, precisam aceitar toda as bandeiras – valendo para restaurantes e supermercados.

A regra vai começar a valer em março de 2023, dando tempo às empresas a se adequarem às novas regras.

Então não, não é o fim. O valor continua sendo padronizado de acordo com o salário.

Benefícios opcionais, flexíveis e digitais: você já leu sobre isso?

Mudança de benefícios

Apesar de não ter acabado, as empresas já vinham mudando a sua cultura organizacional para se adaptar às mudanças do mercado.

E também acabaram mudando bruscamente por conta da pandemia. Benefícios para funcionários que vão além do plano de saúde!

O que as empresas têm observado é que melhor que simplesmente dar os benefícios de vale alimentação, vale refeição, plano de saúde etc., é importante primeiro conhecer os seus colaboradores.

Será que vale a pena continuar dando vale refeição se agora estamos trabalhando remotamente e a maioria não come mais diariamente fora de casa?

Se o consumo em casa aumentou, que tal aumentar o vale alimentação? Ou até criar um vale energia, internet ou gás.

A maioria dos seus colaboradores tem filhos? Que tal oferecer um vale creche? E para os que não tem, talvez um vale cultura?

Seus colaboradores estão com problemas financeiros? Que tal entregar conteúdo sobre educação financeira e oferecer crédito consignado privado a juros mais baixos?

É importante fazer pesquisa junto aos seus colaboradores para entender suas dores e oferecer soluções através dos benefícios.

Essa é uma grande estratégia de retenção. Fique atento!

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