Conteúdo para RH 25 de novembro de 2021 Imagem de seta

Como ter um processo seletivo mais humanizado?

Como ter um processo seletivo mais humanizado

O processo seletivo é um momento de expectativas – do recrutador e do candidato. Humanizá-lo pode ser a melhor maneira de deixá-lo mais leve. 

Mas você sabe como fazer isso na prática? Veja tudo que precisa saber!

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Como seria um processo seletivo mais humanizado?

Segundo pesquisa da InfoJobs, 63% dos profissionais de RH dizem conduzir seleções mais humanizadas. Destes, 93% acreditam que podem ser mais empáticos. 

E ainda segundo a pesquisa, aponta que a falta de feedback é o principal fator negativo no processo seletivo de acordo com os candidatos (43,8%).

A saúde mental foi muito discutida durante a pandemia, mas o quão de fato ela foi pensada na prática? O impacto já começa no processo seletivo.

Um processo seletivo mais humanizado precisa pensar no bem-estar dos candidatos.

Processos longos podem levar a um esgotamento mental, além de trazer ansiedade atrapalhando o desempenho do candidato. Você revisa as etapas com frequência para ver o que é realmente necessário?

É importante que a vaga seja anunciada com transparência e contenha todas as informações necessárias.

Um anúncio incompleto pode gerar expectativas que podem se tornar frustrantes, além de poder atrair os candidatos errados e fazer com que a pessoa e o recrutador percam tempo.

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Como o  recrutador pode ajudar num processo seletivo mais humanizado?

Foi-se o tempo que a postura de um recrutador deveria ser de imposição e quase amedrontar os candidatos, onde apenas os mais fortes seriam os melhores para a empresa.

Vão existir pessoas introvertidas e extrovertidas em todo lugar, um RH estratégico sabe que se consegue tirar o melhor de cada um para que a empresa cresça ainda mais.

O recrutador precisa ter uma postura mais amigável, simpática e acolhedora para que o candidato se sinta à vontade e possa mostrar o seu melhor.

É importante que ele mostre interesse no candidato e saiba ouvir o seu ponto de vista sem julgar, se mostrar presente no momento e interagir também o deixam mais confortável.

Do mesmo jeito que o candidato está ali gastando seu tempo, muitas vezes vem de um local longe, gastou dinheiro com transporte e está ansioso para o processo.

O recrutador tendo isso em mente, precisa se mostrar presente e interessado, mesmo que ele perceba que o candidato não é ideal para a vaga.

Ele pode já dar o feedback na mesma hora dizendo o motivo que ele não irá passar para a próxima fase, o incentivando a não desistir.

#1 O que não fazer 

– Ter uma postura invasiva ou intimidadora;

– Fazer perguntas muito pessoais que não vão interferir no trabalho, deixando o candidato constrangido;

– Não olhar nos olhos;

– Não olhar o currículo antes da entrevista;

– Não chamar o candidato apenas para ler o seu currículo na hora e dispensá-lo (ele gastou tempo e dinheiro para estar ali);

– Deixar o candidato esperando por muito tempo;

– Não dar feedback;

– Não dá nenhum retorno sobre o processo.

É importante que o recrutador se coloque no lugar do candidato, mostrando empatia.

Por que não mostrar como ele pode melhorar o currículo? Por que não dizer que não foi dessa vez, que aquela vaga não era para ele, mas tem outros setores na mesma empresa que seria mais o seu perfil e pedir pra ficar de olho quando abrir a vaga.

Se atente a linguagem de gênero, perguntando como o candidato prefere ser tratado.

Quanto mais à vontade o candidato estiver, vai facilitar para ele mostrar o seu melhor lado. É necessário inteligência emocional para conduzir isso, uma soft skill muito procurada nos recrutadores hoje em dia.

Um processo seletivo humanizado ajuda a diminuir o turnover, ajuda a ser uma marca empregadora e não custa nada, apenas boa vontade da equipe do processo.

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