As mães podem sofrer para entrar e permanecer no mercado de trabalho. Porém, o RH tem um papel crucial para melhorar a vida destas mulheres. Confira!
Ainda existem dentro das empresas pensamentos ultrapassados de que elas seriam menos capazes de cumprir suas obrigações do que os homens, mesmo aqueles que são pais.
O mercado de trabalho ainda não está 100% preparado para receber as mães e lidar da melhor maneira.
Em pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV//EPGE), mostra que 48% das mulheres ficam desempregadas em até 1 ano após o parto.
Os motivos para o desligamento dessas mães vão desde falta de lugar em uma creche, demissão pela própria empresa ou até mesmo o fato de não possuir renda suficiente para pagar ter uma babá.
Bem-estar das mulheres no trabalho: como o RH pode melhorá-lo em 7 passos
Pandemia x Mães executivas
Com a pandemia essa situação foi agravada com a mudança na modalidade de ensino, primeiro com o online e depois com a modalidade híbrida.
Apesar de muitas empresas terem aderido ao home office, a carga de trabalho com as crianças em casa também cresceu.
Qual o papel do RH para melhorar a vida destas mães?
Evitar a perda dessas mães profissionais é parte do trabalho do RH.
Tentar encontrar soluções e como a empresa pode lidar com a licença-maternidade, a volta ao trabalho e sua readaptação.
Além de uma possível revisão e mudança na cultura da empresa para que essas mães possam voltar ao mercado de trabalho.
Listamos aqui algumas ações que o RH pode tomar:
#1 Benefícios
Existem diversos benefícios específicos para essas mães que podem facilitar bastante suas vidas e sua permanência no mercado de trabalho.
Tais como creche ou o auxílio creche, proporcionando assim um espaço seguro para as crianças e que as mães possam seguir trabalhando.
Benefícios opcionais, flexíveis e digitais: você já leu sobre isso?
#2 Horários Flexíveis
Muitas empresas antes mesmo da pandemia já trabalhavam com horários mais flexíveis desde que seus colaboradores pudessem cumprir suas metas.
Essa é uma opção que pode ajudar as mães a conciliar a maternidade e o trabalho.
#3 Mudanças no processo de contratação
Quem é mãe sabe que uma pergunta que não sai do questionário das empresas na hora da entrevista é: quem vai ficar com a criança?
E todo mundo sabe que essa pergunta só é feita para as mães e nunca para os homens.
Não que essa não seja uma questão importante, mas é algo que pode causar desconforto durante a entrevista e até mesmo desestimular, prejudicando o resto do processo seletivo.
#4 Licença-paternidade
Estender a licença paternidade para os colaboradores homens também é parte desse processo de mudança e ajuda às mães.
Desta forma, terão uma divisão mais justa em um momento tão delicado para elas, além de se sentirem mais acolhidas.
Uma empresa que sabe da importância de ter mulheres mães de forma diversificada sabe o quanto é importante essa atuação do RH.
É preciso ter boas estratégias para que nem a empresa e nem a mulher se sintam prejudicada, além de se sentirem acolhidas e parte da instituição.
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