Conteúdo para RH 24 de agosto de 2021 Imagem de seta

Inclusão: linguagem inclusiva como papel do RH

bonequinhos de peças de xadrez de várias cores representando a linguagem inclusiva como papel do RH

A inclusão apesar de ser muito falada, ainda dá pequenos passos no ramo empresarial. O RH tem papel fundamental para trazer essa linguagem inclusiva nas empresas. Confira!

O que é linguagem inclusiva?

A linguagem inclusiva é justamente trazer uma linguagem de inclusão – sem excluir nenhum coleguinha.

Quantas vezes falamos do colaborador se sentir parte da empresa? E quantas vezes a empresa perguntou se ele se sente representado ou se é respeitado?

Apesar de sermos o país da diversidade, também somos o país do preconceito e onde a inclusão ainda está longe de ser algo normal no cotidiano.

A linguagem inclusiva tem que fazer parte da cultura organizacional da empresa em sua postura, comunicação e no dia a dia – não adianta ficar só na teoria.

Diferente da linguagem neutra – que vem sendo muito utilizada na internet com ‘elu’, ‘todes’, etc.. -, a linguagem inclusiva procura abranger todos com palavras que já existem no nosso vocabulário.

Promovendo a inclusão na sua empresa

O RH tem papel fundamental nisso justamente por ser a área mais ligada aos colaboradores.

É fundamental conhecer os colaboradores para traçar as estratégias que serão utilizadas para promover a diversidade e a inclusão.

E não tem nada de errado em pedir ajuda, aliás é bem importante que pessoa capacitadas sejam acionadas para essa ação como uma consultoria, por exemplo.

#1 Líderes

Os líderes com certeza têm que dar o exemplo, sendo os primeiros para uma liderança inclusiva.

É importante que os líderes consigam acolher, sabendo que também terão pessoas que podem se mostrar resistentes às mudanças e elas também precisam ser acolhidas.

#2 Comunicação assertiva

A forma como serão feitas as ações são muito importantes para que elas sejam educativas, inclusivas e assertivas.

Também os canais de comunicação que são feitos de acordo com o perfil dos seus colaboradores e se muda de setor para setor dependendo até do tamanho da empresa.

#3 Linguagem

Esse é o primeiro ponto. Muitas expressões de cunho preconceituoso ainda são utilizadas e muita gente nem sabe o que vem por trás daquelas expressões.

Ao se tornar uma empresa que pensa em inclusão e ter uma linguagem inclusiva é importante estar atento a isso.

Para tal, se faz necessário mais uma vez a contratação de profissionais capacitados para que seja revisto na empresa essa questão.

E isso vem desde o recrutamento, primeiro é importante ter uma comunicação transparente e que mostre como a diversidade e inclusão faz parte da empresa para que ele saiba onde está entrando e que o preconceito não será tolerado.

Também é fundamental que expressões como “opção sexual”, “parceiro homossexual”, “GLS”, “mudança de sexo”, “mulata”, “a coisa tá preta”, entre outros saiam do vocabulário dos recrutadores.

E isso também deve ser passado no onboarding da empresa. Por sinal, aproveita e baixa o nosso e-book sobre o onboarding dos sonhos clicando aqui!

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#4 Educação

O conhecimento tem poder e quanto mais isso for disseminado na sua empresa, mais fácil será a mudança na empresa.

Podem rolar palestras, workshops, dinâmicas de grupo, debates, cartilhas, podcasts, espaço de conteúdo nos blogs, eventos, entre outras ações.

#4 Saúde Mental

A saúde mental dos colaboradores está cada vez mais em pauta, principalmente com a pandemia e um longo período de isolamento.

Para além disso, as questões relacionadas à inclusão e saúde mental têm que ser levada a sério pelas empresas.

O preconceito vem em relação ao gênero, a orientação sexual, racial e até pela faixa etária.

Como isso afeta a minha empresa?

Os consumidores estão cada vez mais atentos às questões de diversidade e inclusão. Uma empresa com representatividade é essencial nos dias de hoje.

Para se ter uma ideia dessa importância, a Accenture realizou uma pesquisa onde aponta que 46% dos consumidores dão preferência a empresas que tem colaboradores diversificados.

Essas pessoas também se mostraram dispostas a pagar até 5% a mais no valor final quando acreditam que a empresa tenha a inclusão como prioridade.

Além disso, 41% dos consumidores mudariam de local de compra para uma empresa que valorizasse esses conceitos.

A Kantar realizou um estudo, o índice Reykjavik, onde mostrou que 41% dos brasileiros entrevistados se sentem confortáveis em ter uma mulher como líder. Na escala de 0 a 100, o nível de conforto foi de 66.

Apesar da Organização do Trabalho mostrar que as empresas com diversidade de gênero na liderança pelo mundo tiveram um crescimento de 5% a 20% nos lucros, temos apenas 3% de mulheres ocupando cargos de liderança no Brasil.

Boas práticas para o RH

É importante que o RH tenha consciência do papel que irá direcionar todas as ações da empresa, pois tudo começa no processo seletivo.

– Pergunte com qual pronome se identifica. Já tem empresas que utilizam o nome social no crachá, nos benefícios, entre outros;

– Cuidado com as expressões sexistas, racistas ou homofóbicas – a importância de ações educativas.

Não é piada quando machuca o outro, então é importante ressaltar o cuidado dos colaboradores com piadas sobre o cabelo, sobre o peso e tantas outras questões.

O importante é querer mudar, não é fácil e pode ser um processo lento, mas vale a pena fazer a diferença na vida dos seus colegas.


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