A educação financeira tem um grande impacto dentro e fora da empresa. Mas o qual o papel do RH nisso? E qual o impacto social?
Qual a importância da Educação financeira?
Não é de hoje que os brasileiros tem que lidar com crises na economia. Segundo o Serasa Experian, em 2001 a taxa de inadimplência era de 35,7%, em 2011 de 21,5% e agora em 2020 com 40,3% – cerca de 63 milhões de pessoas.
Quando os termos: gastos essenciais, não essenciais, reserva de emergência, investimento, entre outros, estão inseridos na vida do seu colaborador, passar por crises fica menos difícil para empresa e para os seus colaboradores.
O empregado que tem esse tipo de informação, consegue ter um bom planejamento e uma vida financeira mais feliz. Refletindo diretamente na sua vida profissional, se tornando um colaborador mais produtivo e com menos faltas. Afinal, não é possível separar a vida pessoal da vida profissional.
Os funcionários buscam pela qualidade de vida, prezam pela sua saúde física e mental, e com dívidas, é difícil pensar em outra coisa – principalmente quando envolve o sustento de uma família inteira.
Qual o papel do RH na educação financeira dos colaboradores?
Quando pensamos em benefícios para os colaboradores remetemos a vale alimentação, vale transporte, plano de saúde… Mas a educação financeira atrelada a um crédito consciente não deve ser esquecido.
O RH pode ser um multiplicador de boas práticas, e por meio desse tipo de consultoria financeira, é possível contribuir para que o colaborador não caia em um mar de dívidas – impactando a vida dele dentro e fora da empresa.
Dentro porque se o colaborador está com dívidas, é normal que ele viva preocupado, triste, estressado, pensando nas contas, na família e entre tantas coisas que passam na cabeça de alguém com problemas financeiros.
Estando assim, ele pode adoecer com mais frequência, faltar mais o trabalho, ficar desmotivado, diminuir a produtividade e também prejudicar seu relacionamento com os colegas de trabalho e deixar o ambiente sem harmonia.
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Também é importante que o RH mostre que a busca pelo crédito consignado privado seja consciente, para que o colaborador não tenha mais uma dívida.
E o impacto social?
O número de inadimplentes aumenta com as crises, principalmente por falta de educação financeira. Com um bom planejamento financeiro – mesmo ganhando pouco – é possível estar preparado para momentos de crise.
Sem esse conhecimento, formamos uma sociedade de pessoas doentes, que atinge cada vez mais pessoas com depressão, separações, brigas familiares, entre outras coisas.
Uma pesquisa feita pelo SPC Brasil apontou que cerca de 46% dos casais brasileiros brigam por questões financeiras.
A empresa que se preocupa com o bem estar dos colaboradores sabe da importância que a educação financeira tem dentro e fora da sua empresa! Não deixe de olhar para essas situações, elas podem transformar o ambiente de trabalho para melhor.
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