Conteúdo para RH 20 de abril de 2021 Imagem de seta

Competitividade: é ruim incentivá-la?

pés e mãos de uma pessoa um pouco agachada em posição para a largada de uma corrida dentro de uma pista de corrida

A competitividade é um tema que divide opiniões. Alguns acreditam que ela pode ser um grande agente motivacional e outros acreditam que pode ter uma influência negativa para o trabalho em equipe. Mas e aí, é ruim incentivar a competitividade? Confira agora!

O que é competitividade?

Ela existe quando há uma competição – disputa – por algo, seja entre pessoas ou instituições.

No mundo empresarial há uma competitividade entre as empresas a fim de obter os melhores resultados frente à concorrência.

Já dentro das empresas existe entre colaboradores, equipes e setores. A forma como a empresa aborda isso dentro do ambiente de trabalho é o que vai deixar essa competição saudável ou não.

Competitividade e engajamento

De acordo com a pesquisa realizada pela Gallup World, em todo o mundo, apenas 13% dos colaboradores estão engajados em seus trabalhos.

O engajamento está ligado à relação afetiva que o colaborador tem com a empresa e isso vai além da satisfação com o trabalho.

Ele precisa se sentir parte da empresa, dessa forma ele vai querer o melhor para ela – já que ela faz parte dele. O que for bom para a empresa, será bom para ele.

Incentivar a competição é mostrar ao colaborador o lado bom da competitividade onde ele busca melhorar para obter ótimos resultados. Isso não significa passar por cima dos outros.

Aliás, promover a competitividade mostrando que os resultados individuais podem ser muito maiores quando se trabalha em equipe ajuda bastante a manter a competição saudável.

É uma linha tênue entre a competição saudável e a predatória, onde o indivíduo coloca suas metas pessoais acima de todos, deixando de se importar com o próximo e se colocando em primeiro lugar.

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Metas e competitividade

O mais importante no estímulo à competitividade para empresa é alcançar suas metas. Dessa forma, para que isso aconteça é necessário que seja passado os objetivos de forma clara e que, acima de tudo, seja estimulado o trabalho em equipe.

A empresa é composta por pessoas e todas devem almejar o mesmo objetivo, que é o crescimento da instituição. Quando a competição é estimulada de forma saudável é criado um bom ambiente de trabalho.

Pensando em metas, os colaboradores também pensam em recompensas. Afinal, a maioria das competições tem um prêmio, não é mesmo?

A empresa pode pensar em prêmios em dinheiro, folgas, viagens e, antes de qualquer coisa, reconhecimento.

Comemore as pequenas vitórias da sua equipe, reconheça o trabalho de cada um e mostre como isso é importante para alcançar os resultados.

Quando ela é boa

A competição é um grande estímulo quando falamos em bater metas. Algumas pessoas são movidas por competições.

Muitas empresas usam a gamificação – uso de elementos de jogos – para tornar a disputa mais divertida. Escute agora nosso podcast sobre Games Corporativos e o futuro do desenvolvimento profissional!

Além disso, promover competições de inovações podem descobrir talentos escondidos e ser a chave de muitos problemas dentro da empresa. Muitos só esperam uma oportunidade de mostrar suas habilidades e outros só descobrem essas capacidades quando estimuladas.

 Quando é ruim

Às vezes, justamente por conta dos prêmios, isso também pode estimular a ganância. É com ela que um ou outro indivíduo acaba extrapolando limites entre o certo e o errado no meio de uma competição.

Os elementos dos jogos também precisam ser escolhidos com cuidado, colocar um grande placar de classificação pode estimular muitos a ficar no topo, mas também pode desestimular os que não estão conseguindo se sair bem e até mexer com a sua autoestima.

O colaborador deve se sentir motivado, estimulado e engajado. A empresa tem que mostrar que a competitividade é importante, mas tudo tem limite e um time que cresce junto ganha muito mais!

Veja também: Diversidade: por que ter pessoas que pensam diferente nos times?


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