As novas regras do Banco Central começaram a valer em janeiro deste ano estabelecendo um limite de juros mensal do cheque especial.
Como funciona o cheque especial
É um crédito concedido de forma automática pelo banco para uma emergência. Nesse modelo de crédito, o cliente não tem saldo disponível. Apesar de ser muito prático e sem complicações, as taxas de juros são uma das maiores do mercado.
Enquanto um empréstimo consignado varia entre 1,22% e 6,27% de juros mensais, o cheque especial, até o ano passado, podia chegar aos 16% ao mês.
O que muda com as novas regras
São basicamente duas mudanças, o que aparentemente melhorou, mas você deve ter bastante atenção e vamos te mostrar o porquê:
– Agora os juros só podem ser de até 8% ao mês, com um total de 151,8% ao ano.
– Porém, os bancos podem cobrar uma taxa de 0,25% ao mês sobre o limite pré-aprovado do cheque, desde que seja acima de R$ 500 – mesmo que você não use o valor do cheque especial.
Os cuidados necessários
Para as novas contas ou para quem adquiriu o cheque especial a partir de 6 de janeiro de 2020, já está sendo aplicado as novas regras exigidas pelo Banco Central
Para quem já o possuía antes dessa data, essa nova tarifa só será cobrada a partir de 1º de junho.
Apesar das taxas de juros terem diminuídos ao valor de 8% ao mês, ainda são assim, são juros altos.
Por exemplo, se você utiliza R$ 1.000 do cheque especial, com juros de 8% ao mês e 151,8% ao ano, ao final de 12 meses, sua dívida será em torno de R$ 2.491,59.
De toda forma, alguns bancos decidiram não cobrar taxas nesse primeiro semestre, são eles: Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Itaú. Mas continue de olho, pois isso pode mudar a qualquer momento.
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