Conquistar o carro ou a casa própria é o sonho da maior parte da população brasileira e, para alcançar o objetivo, muitas pessoas apostam nos financiamentos. Porém, quando a situação financeira aperta, atrasos podem ocorrer, o que pode resultar em parcelas atrasadas e uma bola de neve em dívidas. Mas para te ajudar a sair dessa separamos algumas dicas. Vamos lá:
Tenho parcelas atrasadas e agora?
Antes de tudo, ao pensar em fazer um financiamento você deve estar atento a sua situação financeira. Primeira coisa: analise se a parcela da prestação vai caber no seu orçamento.
Segundo passo: ao analisar as propostas, você deve organizar suas contas, pois o valor da parcela vai entrar nos seus gastos fixos e te acompanhará por um bom tempo, principalmente se o valor da entrada for baixo.
Agora, se – por motivos de força maior – você já possuir parcelas atrasadas, nós vamos te ajudar a entender como resolver essa questão.
Automóveis
Em 2018, o percentual de inadimplência para pessoas físicas foi de 4,6% e para pessoas jurídicas foi de 5%, quase o dobro da taxa esperada.
Não existe um número mínimo ou máximo de parcelas em atraso para que o banco ou financiadora entre com uma ação de busca e apreensão do veículo, isso depende muito de cada instituição.
Após o automóvel ser apreendido, ele é posto a leilão e o dinheiro da venda é usado para cobrir as dívidas e os gastos da venda. Em teoria, o valor que sobrar é devolvido ao devedor, mas na prática nunca sobra nada.
Porém, é de interesse de qualquer organização que a situação seja resolvida sem precisar de medidas extremas.
Imóveis
O caso dos imóveis é bem parecido com o dos carros, depois de tentar uma negociação com o cliente, as instituições financeiras, podem tomar o imóvel e vender ou levá-lo a leilão para quitar as suas dívidas.
Cartão de crédito e cheque especial
As taxas de juros do cartão de crédito e do cheque especial são uma das mais altas do mercado. Portanto, cair no rotativo do cartão de crédito – não pagar o valor total da fatura do cartão e deixar a dívida acumular – ou usar o cheque especial pode ser uma grande cilada. Segundo o Banco Central, em outubro de 2019 a taxa de juros do rotativo do cartão de crédito chegou a 317,2% ao ano. Já a taxa do Cheque Especial e de 8,99%.
Veja também:
Agora vamos às dicas!
Separamos 4 dicas para te ajudar a resolver este problema
Em qualquer um dos casos, é importante estudar as suas opções para não deixar chegar ao ponto mais crítico.
1 – Entre em contato com a instituição financeira que fez o financiamento
Os bancos e instituições financeiras podem renegociar o seu débito e estender os prazos para pagamento. O problema é que isso implica em mais juros e um aumento do valor total da dívida, então fique atento!
Mas vale a pena escutar a proposta deles e avaliar essa opção de acordo com a sua situação financeira.
2 – Portabilidade bancária
É comum também que outra empresa compre a sua dívida por um valor mais baixo e faça um novo financiamento, mas fique atento as taxas de juros e compare se ela não é a maior do que a sua atual.
Às vezes, o valor da parcela mensal pode diminuir, mas o número de parcelas aumentam, e no final, você está pagando mais caro. Cuidado com essas pegadinhas.
3 – Empréstimo com taxas justas
Um dos pilares mais importantes da educação financeira é a de quitar as suas dívidas. Muitas vezes, um empréstimo com taxas justas pode ser a solução.
Ao estudar as opções, algumas empresas já oferecem empréstimos com juros mais baixos aos seus colaboradores, porém é preciso ficar atento porque normalmente elas tendem a te liberar um crédito maior do que o que você está precisando. Cuidado! Isto pode ocasionar uma dívida ainda maior! Por isso, opte por fazer empréstimos em empresas que realmente irão te ajudar a resolver o problema sem tentar puxar o seu tapete.
O crédito consignado privado, por exemplo, costuma ter taxas baixas de juros, pois existe a garantia que o valor será descontado na folha de pagamento do colaborador.
O importante aqui é planejar e se organizar, nós temos uma planilha de gastos que pode te ajudar a controlar suas finanças e retomar as rédeas da sua vida financeira. Para baixá-la, é só clicar aqui.
Afinal, quem não sonha com a liberdade financeira? Quer saber mais? Veja nossas 10 dicas para conquistá-la!
Voltar