Dívidas acumuladas são os calos de muita gente. Quem nunca sonhou com todas as contas pagas em dia e uma vida livre de dívidas que atire a primeira pedra!
Em pesquisa recente realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), o número de endividados é de 66,6%, o maior desde 2010. A realidade é que muitos brasileiros lutam a vida inteira por isso e nem sempre conseguem, mas qual seria o motivo?
A falta de organização e educação financeira adequada são os principais motivos para não conseguir quitar dívidas e isso leva aos gastos descontrolados, empréstimos impulsivos – sem analisar as melhores opções para seu perfil.
Educação financeira e como sair das dívidas
Para grande parte das pessoas, saber como administrar as finanças não é algo simples e o que parece ser um bicho de 7 cabeças, na verdade, é mais simples do que se imagina.
A organização financeira deve ser parte da sua cultura pessoal o ano inteiro e não só no fim dele, pois isso evita um grande estresse e cortes para evitar prejuízos.
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Quais são as principais consequências das dívidas?
Preocupação constante, noites mal dormidas, estresse, rendimento reduzido no trabalho, tudo isso é uma consequência das dívidas na vida de uma pessoa, além de ter score reduzido, dificuldade em realizar financiamentos etc.
O problema pode ser ainda maior quando a pessoa entra para o grupo do superendividamento, quando os gastos superam os ganhos e muitas vezes acabam comprometendo até o básico, como feira, aluguel, água e luz.
Seu score não sobe de jeito nenhum? Veja agora essas super dicas!
O que fazer para não entrar em uma bola de neve de dívidas?
Se você está em uma situação complicada em relação às dívidas, presta bem atenção nestas dicas que vão te ajudar a sair do vermelho e evitar que você volte a ter problemas financeiros.
#1 Tenha controle do seu orçamento
Isso significa ter um planejamento do que entra (receita) e do que sai (despesas). Este primeiro passo é essencial ou todo o resto não irá funcionar. Baixe agora a nossa planilha gratuita de gastos pessoais!
O cálculo é simples: O que você ganha menos o que você gasta.
Alimentação, aluguel, energia, água, empréstimos, internet, tudo o que você tiver de gasto fixo mensal deve ser anotado. Evite gastos desnecessário e que não cabem no seu orçamento.
Por exemplo, se o gasto com internet está muito alto, procure planos mais baratos de velocidade reduzida.
#2 Estabeleça objetivos
É muito mais fácil de poupar quando se tem um objetivo, que pode ser desde o mais simples, como comprar um eletrodoméstico ou até um mais complexo como uma viagem ao exterior ou mesmo comprar um carro.
O importante é traçar uma meta e cumpri-la! Quanto você precisa economizar pra fazer aquela viagem do sonho no réveillon?
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#3 Se mantenha firme no seu planejamento
Pode ser muito difícil para algumas pessoas poupar e não cair na tentação de realizar gastos desnecessários, mas com um pouco de foco e força de vontade tudo é possível.
É preciso ser disciplinado e lembrar sempre da meta. Antes de realizar qualquer compra desnecessária lembre-se do quanto isso pode te deixar mais longe do seu objetivo.
#4 Não compre coisas supérfluas
Se é supérfluo, você não precisa!
– Consuma de acordo com o seu padrão de vida;
– Evite comer fora, leve seu almoço para o trabalho;
– Não compre roupas que você não precisa e se precisar há opções baratas e com roupas de qualidade como brechós que estão em tendência, onde você pode encontrar desde peças de roupas até acessórios;
O mais importante aqui é não comprar por impulso e quando precisar comprar fazer escolhas conscientes.
#5 Pesquise!
Quando você for comprar qualquer coisa realize uma pesquisa antes, não há nada pior que comprar algo e descobrir logo depois que poderia ter economizado na loja ao lado.
Pesquise o tempo que for necessário, principalmente se for algo de valor alto. Uma outra dica é esperar as datas em que as lojas fazem liquidação, mas fique atento nos preços antes dessas datas para não ser enganado.
Isso também vale para as compras de supermercado que costumam ter preços mais baixos em diferentes setores e diferentes dias da semana.
#6 Poupe!
Aquele dinheirinho reserva pode te salvar em situações emergenciais, então guarde um valor do seu salário mensalmente – o recomendado é de 10% do que você ganha. Deposite em uma poupança específica para isso e esqueça que esse dinheiro está ali.
#7 Pague suas dívidas aos poucos
Dê prioridade às dívidas que a longo prazo podem te dar mais dor de cabeça, tente negociá-la sempre que possível e encaixe essa dívida no seu orçamento mensal.
#8 Use seu 13º com sabedoria
O 13º é uma ótima oportunidade para quitar as dívidas. Você pode utilizar apenas uma parte para ajudar nas dívidas e reservar uma outra parte para te ajudar mais na frente.
Não gaste tudo com as compras de final de ano porque esse dinheiro pode fazer falta depois.
Não tem nada melhor que iniciar o ano sem dívidas e sem preocupações financeiras. É claro que você pode presentear e curtir seu Natal e réveillon, mas lembre-se sempre de se organizar e fazer apenas aquilo que é possível dentro do seu orçamento.
Você pode optar também por solicitar um empréstimo consignado, que possui taxas mais baixas no mercado, assim você pode tentar quitar mais de uma dívida com valor de parcela mais baixo. Veja como o crédito consignado privado pode te ajudar em um momento de crise.
Renegociar deve ser algo muito bem planejado, levando em conta seu orçamento familiar mensal e comprometimento no pagamento dos acordos realizados.
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